Tempo
Pedi um tempo ao tempo, Mas foi em vão,,, Será porque o tempo não para, Ou por ser o tempo o senhor da razão? Já no meu tempo eu ouvia: “O tempo é o melhor remédio” Só não me pergunte se havia Quem acreditasse, ou não Nem me pergunte quando foi isso Pois não me recordo não Na corrida atrás do tempo, Há muito, já perdi a razão! Mas não pense que foi à toa O que eu buscava, era uma solução... Hoje só lembro que meu pai dizia: “Senhor é de escravo,aqui já não há mais escravidão!” Assim, sem senhor para obedecer, Se viu livre a minha razão Fiquei portanto, sem tempo, sem remédio e sem razão Que foi para o espaço Onde o tempo não conta não! Ponta do Farol, São Luís, Maranhão (setembro 2012) (Hoje, 15.09.2012, faz um ano que operei meu joelho...)