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Carta aos pais da Nina e aos seus avôs maternos

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Primeiro passeio da Nina? - brunch Batata e Alê Bia e Cláudio vendo Nina pela primeira vez Hoje acordei com o meu próprio choro, o travesseiro molhado. Demorei a entender o porquê, depois de uma noite tão mal dormida - por conta desta tosse que agora cisma em acompanhar a rouquidão que, praticamente, me calou há cinco, seis dias - as lágrimas não paravam de descer. Tentei me situar no tempo e espaço e nesta hora tive a clara sensação de estar vendo, a mim mesma, há poucos meses, também com a voz quase inaudível, chamando: Bia, Bia ... Então entendi, claramente, o meu choro de hoje. Não sei se vocês – Letícia, Nollan, Bia e Cláudio - ainda se lembram. Eu mesma não sabia direito o que eu havia dito após chamar você, Bia, naquela dolorosa manhã de maio. Mas ‘quis o destino, quis o acaso’, como diria o poeta, que o Nollan, o pai da Nina, do outro lado daquela capela – exatamente de onde eu me enxergava esta manhã – pegasse o celular e gravasse, bem baixinho, o que eu tentav