“Sou pobre, mas sou limpinha!”
Calma, não se assuste com o título deste texto! Preconceituosa que só, essa frase - que eu ouvia muito quando era criança, lá em Barra Mansa - me veio à cabeça ontem, ao ler um texto publicado pelo colega de redação do JB, Jorge Antonio Barros, em sua página do facebook. Atualmente enriquecendo o jornal O Globo com seus excelentes textos, Jorginho – como eu costumava chamá-lo quando trabalhávamos juntos – publicou o que ele diz ser mais um capítulo da “Novela da minha vida”. Nele descreve a visita que fez há dois dias ao Country Clube do Rio de Janeiro, intitulado “Bola Branca no Country”. Tomo a liberdade de reproduzir aqui o segundo parágrafo de seu texto e mais um pouco: “Para qualquer pessoa bem-nascida, ir ao Country Clube do Rio de Janeiro faz parte da vida social (pronuncie "cântri"). Para alguém nascido e criado na Zona Norte do Rio, é uma experiência rara. Naqueles muros que cercam um quarteirão de frente para a Praia de Ipanema, com um dos metros quadrados mai