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Mostrando postagens de outubro, 2014

Eu luto, não em luto

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Ao final do dia de ontem, após o resultado das eleições que consagraram Dilma Rousseff presidenta eleita do Brasil, como era de se esperar, eleitores usaram as redes sociais para manifestar suas alegrias e decepções com o resultado das urnas. Como se fosse um reflexo de uma campanha marcada por denúncias,   calúnias e sordidez, alguns se excederam e destilaram suas palavras carregadas de ódio (??), medo(??) e decepção em suas timelines . Depositaram na conta pessoal de cada eleitor da candidata vitoriosa décadas de corrupção, desmandos, impunidades e injustiças.   Sim, décadas, porque todos sabem que nada disto começou agora e que antes, simplesmente, varria –se a sujeira para debaixo do tapete.   Hoje, se muitos ainda se assustam com a quantidade de denúncias e escândalos que, infelizmente surgem diariamente em nossos meios de comunicação, é porque ainda não estão prontos para encarar esta fratura exposta. Pessoalmente também me dói tudo isto e, obviamente,   não compactuo com

O galo da madrugada

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Acordei bem antes das 6h hoje.   Um silêncio maravilhoso “invadia” meu quarto. Lá de fora, diferentemente do que acontece entre 7h e 22h, diariamente, só se ouvia o canto do galo, o arrulhar dos pombos e o canto dos bem-te-vis. Sim, engana-se quem acha que não há alguma vantagem em morar perto do morro em cidade grande. Não tenho vizinhos do outro lado da rua vigiando meus movimentos dentro de casa. Os prédios da frente são baixos, o que ainda me confere um pouco de privacidade, apesar de morar no 4º andar.  Mas voltemos ao galo, que é a pauta do dia. Na verdade, este que ouço todas as manhãs é morador do asfalto – a casa onde é criado é ao pé do morro, apenas. E ele é um galo da paz, não um galo de briga. Não imagino que ele frequente rinhas e dispute o ‘pedaço’ com outro galo, numa briga que muito lembra a disputa política que – ainda bem - acaba hoje. Coincidentemente, 26 de outubro de 2014, data em que meu pai faria 86 anos, caso estivesse vivo! Por que coincidentement

Para o mundo que eu quero descer

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Desiludida! Se estou certa ou não, pouco importa. A verdade é que cansei de toda esta ladainha de política há muito tempo. Sei que muitos irão me condenar, mas importa menos ainda. Sou casada, mãe de três filhos, jornalista desempregada há dois, quase três anos, e sem a menor perspectiva de arrumar um trabalho (já estou com 52 anos!). Também sem o menor pudor de dizer: cansei! Não procuro mais emprego, apesar de precisar. Mandei inúmeros currículos, pedi para Deus e o mundo! Sei que estou desempregada não por falta de competência e sim pela idade, experiência e faixa salarial. O mercado é assim, todos sabem. As empresas querem recém-formados: pagam pouco e moldam o profissional como querem. Por mim, sem problemas. Estou com outros projetos. Cada vez mais me volto para os meus artesanatos, minhas fotografias, meus textos, minha reciclagem de móveis e objetos. É isto o que quero fazer, é com isto que quero trabalhar, é isto que me dá paz de espírito. E, espero que, e