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Mostrando postagens de 2012

Paris, hoje?

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Há alguns anos esta pergunta era o mote de uma propaganda de cartão de crédito. Nunca mais me esqueci... Pra falar a verdade, não por ser Paris a cidade de meus sonhos. Acho até que não tenho uma cidade dos sonhos, afinal, o mundo é grande demais pra se fazer uma escolha tão difícil como esta. Confesso que nunca vi Paris ao vivo e a cores. Quem sabe, quando isto acontecer, eu mude d e ideia. Por hoje, no entanto, me contento em saber que parte de mim estará na cidade das luzes.   Os últimos dias foram de ansiedade. Uma mistura de curiosidade, insegurança e alegria, com certeza. “Mãe, vou pra Paris”! Vibrei na hora! O pai logo perguntou – “E as aulas, como ficam”? Era uma oportunidade imperdível! Um pouco de dedicação depois da viagem e tudo estará acertado. A esta hora talvez ele já esteja voando do País de Gales para Paris. Trocamos figurinha pelo Skype. “Mãe, que câmera eu compro?” Conversa vai, conversa vem, ele acabou comprando a que achou melhor. “Não q

Posso desenhar...

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Não sei que dia é hoje, mas tenho certeza que nunca mais vou esquecer! Estava no intervalo da minha aula de fotografia quando Lucas Pelegrineti (para quem ainda não sabe, meu filho mais velho), me ligou confirmando que conseguiu a bolsa de estudos e vai, no dia 10 de setembro, para o País de Gales, Reino Unido, estudar animação!!!! Vai continuar na University of Wales, em Newport, a história que ele começou em 1993, no Jardim Escola Recreio Infantil, em Niterói! Fui procurar no meio de seus desenhos do maternal um para publicar aqui e este foi o primeiro que achei!! Vale ler o que ele escreveu! Parabéns Lucas!! Sucesso sempre!! Bjs. da mãe mais coruja da família!!!

Uma tal de Liberdade

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Comecei a sexta-feira 13 fazendo uma 'cosquinha' na Sra. Liberdade! Eu e a 'Dona Hope' não resistimos à crise dos 7 anos e rompemos nosso 'casamento'! Nos despedimos muito amigavelmente nesta manhã e, tenho certeza, foi 'bom para ambas as partes'! Afinal, enfrentamos vários problemas - que geraram algumas sequelas, o que é mais do que natural - mas também vivemos muitas al egrias, conquistamos grandes e eternos amigos (que não preciso nomear aqui, obviamente), adquirimos muito aprendizado e amadurecimento! Agora vou recomeçar 2012 literalmente com o pé direito! Também, não poderia ser de outra forma já que ao levantar ainda não consigo me apoiar com firmeza com o pé esquerdo (hehehe...). Vou pensar na vida em Saquarema – eu, parte da minha família, o sol , o mar e a Sra. Liberdade! Que seja eterno, enquanto dure!! Escrito em 13.01.2012- Foto: Mariza Pelegrineti - novembro 2011

Maçã com pão...

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Durante 13 dias abri as cortinas daquele quarto de hotel com minha câmera na mão. Acordava cedo, sem despertador, às vezes mesmo antes do sol nascer. A hora em que havia dormido na noite anterior não importava - escolhemos nos hospedar ali, do outro lado do Rio Hudson, para admirar Nova York no nosso horizonte. E valeu cada gota de sono que perdi olhando pela janela! Na última ma nhã de nossa estadia resisti um pouco a levantar. A trilha sonora naquele momento, sem dúvida, poderia ser Encontros e Despedidas, do Milton Nascimento: “Tem gente que vem e quer voltar Tem gente que vai, quer ficar Tem gente que veio só olhar Tem gente a sorrir e a chorar E assim chegar e partir... '' Com uma pontinha de tristeza por ter que partir, repeti o gesto de todos os dias e abri as cortinas. Fui surpreendida com a marca em nossa janela, deixada pela fria manhã de 30 de novembro de 2011. Fica a foto... "Start spreading the news I'm leaving today...&quo

Tempo

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Pedi um tempo ao tempo, Mas foi em vão,,, Será porque o tempo não para, Ou por ser o tempo o senhor da razão? Já no meu tempo eu ouvia: “O tempo é o melhor remédio” Só não me pergunte se havia Quem acreditasse, ou não Nem me pergunte quando foi isso Pois não me recordo não Na corrida atrás do tempo, Há muito, já perdi a razão! Mas não pense que foi à toa O que eu buscava, era uma solução... Hoje só lembro que meu pai dizia: “Senhor é de escravo,aqui já não há mais escravidão!” Assim, sem senhor para obedecer, Se viu livre a minha razão Fiquei portanto, sem tempo, sem remédio e sem razão Que foi para o espaço Onde o tempo não conta não! Ponta do Farol, São Luís, Maranhão (setembro 2012) (Hoje, 15.09.2012, faz um ano que operei meu joelho...)

Ary e Lulica

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Ouvi outro dia, de uma pessoa que acabara de conhecer, que aniversário, na verdade, não celebra a vida e sim a proximidade da morte. Confesso que não gostei e não concordei. Hoje, 26 de outubro, é aniversário da minha irmã Eloísa ( Lulica Targueta ) e seria do meu pai Ary, que morreu há 12 anos, se não me engano. Uma pontinha de tristeza sempre bate, claro, mas se nós fizermos um balanço desta história, veremos que é mais um ano de vida – e de muitas outras vidas – que estamos comemorando hoje. Minha mãe conta que quando Eloísa nasceu meu pai queria mais um menino (já eram dois!), mas veio a primeira menina de uma 'série' de três! (hehehe, vencemos!). Hoje, esta menina que, claro, virou o xodó do papai, recebeu seus primeiros parabéns no plantão, no Hospital de Domingos Martins (ES). Se atendeu ou não muitos bebês ao longo da noite, se teve que ir para sala de parto receber mais um aniversariante deste dia especial, não sei. Mas sei que, ao longo de tantos a

Voa canarinho, voa...

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 Este texto, que fiz para meus sobrinhos Luiz e Maurício, foi publicado no blog do Globoonline, A pelada como ela é Histórias verídicas sobre a relação de amor entre o homem e a bola A PELADA COMO ELA É   Sergio Pugliese 02.10.2011 09h18 Olá a migos! O texto de hoje é uma ótima dica de Mariza Pelegrineti. Vasco X Corinthians? São Paulo X Flamengo? Show do Guns N' Roses? Que nada!! A boa hoje é assistir Canarinho X Znit, pela série prata da Liga de Futebol Society de Niterói!! A família estará unida novamente em uma só torcida: tricolores e flamenguistas, graças aos irmãos Maurício e Luiz, aniversariante do dia. Conta para a gente, Mariza! Voa canarinho, voa...  Quando eu era pequena, lá em Barra Mansa, o programa de domingo era ‘batata’: fim de tarde, a família reunida em volta da mesa de pedra no quintal da tia Déa para ouvir futebol pelo radinho de pilha! Meu pai, Ary, apaixonado pelo tricolor e sempre assoviando – talvez para acomp