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Mostrando postagens de 2013

“Eu vou contigo...”

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Escrever sempre foi relativamente fácil e prazeroso pra mim. Por isto, aproveito datas especiais para teclar as pretinhas e homenagear, do meu modo, as pessoas que fazem parte da minha vida. Pensei que tiraria de letra e conseguiria escrever um pouco sobre o dia de hoje, mas parece que fui pega de surpresa! Como assim? Bodas de prata? Mas, já? Verdade que batemos esta marca, Walter? Só agora eu entendi e me lembrei de tanta coisa... Primeiro me lembrei de um ditado, que eu mesma usava muito, e percebi que ele não faz sentido: “a vida da gente não tem rascunho”. Claro que tem! Só que o nosso rascunho, geralmente, é mais bonito do que a história passada a limpo! Nossos sonhos são o rascunho que criamos para as nossas vidas. Infelizmente, na hora de passar a limpo, alguns deles se perdem na área de transferência, caem no esquecimento, ou são substituídos pela realidade. Isto não significa, no entanto, que saímos perdendo. Apenas temos que entender que pra ninguém é diferente e

Uma questão de princípios

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Era uma vez uma coluna assinada pelo pediatra   Pedro Bloch, na finada revista Pais e Filhos, na qual ele publicava as “tiradas” que ouvia de seus pequenos pacientes enquanto os examinava em seu consultório, em Copacabana.  Se não me engano, o título da coluna de Pedro Bloch era “Ah, criança diz (e faz) cada uma....”   Lembrei disto porque hoje é aniversário de minha irmã Eloísa, também pediatra, que mora em Domingos Martins (Campinho), no Espírito Santo.   Angela, Elô, eu e mamãe, em Niterói Daqui de Niterói fico pensando na festa que vai rolar esta noite em Campinho para Eloísa, que está muito bem acompanhada por amigos, mãe, marido, filhos, genro, noras e dois netos. Apesar de ter cinco irmãos - Cláudio, Fábio, eu, Ângela e Célia, irmã apenas por parte de pai,só Fábio estará presente. Quero, no entanto, deixar bem claro que eu não fui apenas por uma questão de princípios (hehehehe...), que não guardo mágoa alguma da infância (viu mãe?), apesar de lembrar, todo

A "Bagulheira”

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Há dois dias eu publiquei no meu facebook: "Pergunta do dia: o que você faria se estivesse caminhando pela Rua Moreira César (a Visconde de Pirajá de Icaraí, ou seja, um dos endereços mais sofisticados da cidade) e visse uma escrivaninha como esta dentro de uma caçamba?" Adorei as respostas e por elas vi que realmente conheço bem os amigos que responderam! Agora, chegou a minha vez de responder! A primeira coisa que fiz foi, sem a menor cerimônia, mexer nas gavetinhas, ver se a peça não estava com cupim, checar se poderia ser aproveitada. Ao lado da caçamba, que estava na calçada na esquina da Moreira com a Rua Lopes Trovão - e como estamos num país em que vale tudo - tinha um ‘apontador do jogo do bicho”. Ele não resistiu ao me ver mexendo na escrivaninha e puxou papo: “A mesinha tá inteira, né madame? Se eu pudesse, ficava pra mim!” Como eu também já deixei minha timidez de lado há muito tempo e precisava de alguém pra ficar com o móvel até ir em