Crônica de uma “bolsa”’ atropelada
Antes que alguém me pergunte desde quando eu virei jornalista especializada em economia, vou logo avisando: a “bolsa” em questão não é a Bovespa ou qualquer outra bolsa de valores. A bem da verdade, ela nunca chegou a ser assim... uma BOLSA! Foi apenas uma carteira a vida inteira mas, pelo modelito, aposto que sempre circulou nos melhores salões de festas do Rio de Janeiro, nas mãos de uma mulher chique. Como acontece com todas as bolsas, no entanto, o futuro dela se tornou incerto e não sabido quando sofreu uma queda e começou a perder o viço. Eu diria que, no mínimo, ela despencou de um penhasco, pois trocou o perfume francês de uma madame pelo fedor da Feira de Antiguidades da Praça XV, no Rio de Janeiro! Apesar disto, foi lá que ela começou a dar a volta por cima! Pra quem não conhece a Feira de Antiguidades da Praça XV, ela acontece todas as manhãs de sábado, faça chuva ou faça sol, debaixo do Viaduto da Perimetral, bem em frente à estação das Barcas Rio-Niterói e