Simples
“Nunca pensei em ser mãe pura e simplesmente para perpetuar a espécie. Ter filhos, para mim, não foi algo pensado, planejado...Simplesmente - e felizmente! - fui mãe. Tenho três filhos e com eles conheci o amor mais sublime, verdadeiro e incondicional que pode existir. Simples assim! Experimente ser pai. Você vai esquecer que um dia precisou deste ou daquele argumento para ter filhos.” O parágrafo acima foi a resposta que dei a duas perguntinhas postadas no facebook por um jovem e competente publicitário com quem trabalhei. Marcelo Freitas, do alto de seus vinte e poucos anos, perguntou: “Perpetuar a espécie ainda é um argumento válido nos dias de hoje? Alguém consegue me dar uma explicação racional sem ser baseada em crenças religiosas?” Ao reler o que escrevi constatei que talvez eu não tenha sido nada ‘racional’, como ele esperava. Sabe por quê? Porque, para mim, maternidade e/ou paternidade ‘combinam’ muito mais com emoção do que com razão. E talvez por isto eu nun