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Sabe aquele sentimento de “meu Deus, esta música é minha!??” Ou ainda: “fomos a inspiração para esta música”!!? Pois é, há tempos tenho a certeza que este é o caso de Encontros e Despedidas, de Milton Nascimento. Presunção minha? Acho que não. Talvez seja apenas o jeito “mineiro” de ver o mundo, apesar de nenhum de nós – Milton ou eu -  ter nascido em Minas Gerais! Nosso coração é mineiro, gosta destes “trens” de família, amigos, prosa, pão-de-queijo...E ele coloca tudo isto nesta canção maravilhosa!! Quase a minha família em forma de música!!
A galera do "brunch" de Maurício e Alê

Digo quase porque nesta estação aqui o trem que chega já não é mais a velha Maria-fumaça – que combina mais com o ritmo de Encontros e Despedidas. Nosso trem tem sido um trem-bala, bem reluzente, daqueles que só deixam um clarão quando passam. Reparem.


Letícia, Nollan e Nina
Nos últimos quatro anos tivemos algumas movimentações expressivas. Quatro casamentos, muitas formaturas, mudanças de Vitória para São Paulo, Campinas para Goiânia, Niterói para o Rio, São Paulo para João Pessoa, intercâmbios na Inglaterra e País de Gales, fora as viagens de turismo porque ninguém é de ferro. Infelizmente tivemos também alguns que se foram, para nunca mais voltar. Mas, como diz a canção, a vida se repete nesta estação! Pois bem, há menos de 20 dias celebramos o nascimento de mais uma integrante do nosso clã, a linda e cabeludinha Nina. Por conta de seu nascimento, tivemos algumas idas e vindas ao aeroporto (tá vendo, acho melhor esquecer o trem bala e assumir o avião!) Tios e primos, vieram conhecê-la.
Bisavó com Nina, Daniel e João
Cíntia, Pedro e Nina



Open-close house de Isabel e Kaká
Para aproveitar a vinda, dois sobrinhos, casados há pouco tempo, decidiram fazer seus “open-houses” para a família. Quase não deu tempo. Não porque a vinda dos tios e primos tenha sido rápida. Mas sim porque o que era para ser “open-house” de uma sobrinha se tornou um “open-close house”, com direito a bazar, que teve até nome: "depenopen-house"!! É mole? Em breve, ela e o marido partem para a estação “Nova Zelândia.” A sorte dela é que se casou com um “gigante”, o que nos deixa mais tranquilos em relação àquela história de dar um passo maior que a perna. Quanto a ela, continua como sempre, andando nas nuvens!! (http://finaventura.blogspot.com.br/2014/07/a-menina-que-andava-nas-nuvens-e-o.html)

Também muito bem instalados em seu novo lar, o outro casal nos recebeu com um “brunch” inesquecível.  Sem bazar, nem viagem agendada por enquanto, lá pelas tantas tivemos, no entanto, que continuar a festa sem ele... Gente, ontem era dia de jogo  do Canarinho F.S. (http://finaventura.blogspot.com.br/2012/10/voa-canarinho-voa.html). Seria pedir demais para quem respira futebol desde que nasceu, trabalha com futebol, e nem pensa em pendurar as chuteiras de “canhotinha de ouro”, né? Como dizer para quem sempre nos viu neste constante ir e vir, para ficar? Voa, Canarinho, voa. A gente vai ficando por aqui – por enquanto – tentando imaginar em qual estrofe de Encontros e Despedidas a gente irá desembarcar nos próximos meses.

Partiu?

Encontros e Despedidas
                  Milton Nascimento
(https://www.youtube.com/watch?v=FiLYn6Xkn8U )
Mande notícias
Do mundo de lá
Diz quem fica
Me dê um abraço
Venha me apertar
Tô chegando...

Coisa que gosto é poder partir
Sem ter planos
Melhor ainda é poder voltar
Quando quero...

Todos os dias é um vai-e-vem
A vida se repete na estação
Tem gente que chega prá ficar
Tem gente que vai
Prá nunca mais...

Tem gente que vem e quer voltar
Tem gente que vai, quer ficar
Tem gente que veio só olhar
Tem gente a sorrir e a chorar
E assim chegar e partir...

São só dois lados
Da mesma viagem
O trem que chega
É o mesmo trem
Da partida...

A hora do encontro
É também, despedida
A plataforma dessa estação
É a vida desse meu lugar
É a vida desse meu lugar
É a vida...

Lá lá Lá Lá Lá...

A hora do encontro
É também, despedida
A plataforma dessa estação
É a vida desse meu lugar
É a vida desse meu lugar

É a vida...

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